Duas reportagens publicadas em "O Eco" divulgam maneiras de se aproveitar a energia solar. A primeira, é um sistema muito barato e, a segunda, "é mais barata do que se pensa". Leia:
Sunshine Lichauco de Leon*
27 de Dezembro de 2011
Por refração, garrafas plásticas iluminam casa em favela filipina. foto: Sunshine Deleon Fonte: http://www.oeco.com.br/noticias/25557--lampadas-solares-feitas-com-garrafas-iluminam-lares-pobres |
Cerca de 25 mil lares de baixa renda nas Filipinas foram iluminados depois do lançamento de um sistema que produz ‘lâmpadas solares’ feitas de garrafas de plástico.
Em um país onde 40% da população vive com menos de 2 dólares por dia, o custo crescente de energia impede que muitos possam pagar pela eletricidade. Há quem use velas como fonte de luz, mas quando gerações de uma mesma família dividem, nas favelas, um espaço pequeno e escuro, incêndios acidentais e destrutivos acontecem com frequência.
O projeto Liter of Light foi lançado há 6 meses pela fundação My Shelter (Meu abrigo), uma ONG filipina com o objetivo de prover luz para 1 milhão dos quase 12 milhões de lares que não tem luz ou vivem no limiar de terem sua eletricidade cortada.
O esquema usa garrafas de plástico preenchidas com uma solução de água esbranquiçada, instaladas em buracos feitos nos tetos de ferro corrugado. Por refração, as garrafas produzem, durante o dia, o equivalente a 55 watts de luz solar para dentro do cômodo. Leva 5 minutos para fazer, usando um martelo, rebite, folhas de metal, lixa e epoxy. Cada uma custa 1 dólar.
Eduardo Carillo, residente de uma das partes mais pobres da área metropolitana de Manila, dá seu depoimento: “Antes de termos a garrafa de luz, as passagens da casa eram escuras e o interior pior ainda. As crianças deixaram de ter medo – agora, estão contentes e riem porque podem brincar do lado de dentro durante o dia em vez de na rua”.
A ideia de usar garrafas plásticas como fonte de luz não é nova – foi desenvolvida no Brasil por Alfredo Moser, em 2002. Mas com a ajuda de um grupo de estudantes do MIT, esse bulbo solar usado na Filipinas foi adaptado de acordo com as necessidades locais. Para continuar lendo, clique aqui.
Eduardo Pegurier
14 de Dezembro de 2011
Projeto da sede da Apple: localizada em Cupertino, Califórnia, tem formato de disco voador e telhado recoberto de painéis solares. Foto: Divulgação. Fonte: http://www.oeco.com.br/noticias/25533-energia-solar-e-mais-barata-do-que-se-pensa |
Pesquisadores da Queens’s University, no Canadá, acreditam que o custo da energia produzida por células fotovoltaicas tem sido exagerado. Segundo eles, a tecnologia está prestes a ultrapassar o limiar em que poderá ser amplamente adotada, pois terá preço semelhante a fontes comuns, como termoelétricas.
Joshua Pearce, professor adjunto do Departamento de Engenharia Mecânica e de Materiais, aponta que os cálculos para energia solar não tem levado em consideração a redução de custo dos painéis fotovoltaicos de 70% desde 2009. Outro fator que tem sido exagerado é a perda de eficiência das células fotovoltaicas ao longo do tempo. Enquanto a maioria dos estudos considera que essa decadência é de 1% ao ano, na verdade os painéis perdem apenas entre 0,1 e 0,2%. Pearce defende, junto com mais dois autores, seus números em artigo sobre o assunto que pode ser baixado aqui. O grupo também criou uma calculadora -- bastante técnica -- para fazer esse cálculo. Ela pode ser baixada em formato Excel aqui (repare o link no lado direito da página de web).
Talvez seja isso que está levando empresas de vanguarda a construírem sedes com enormes áreas cobertas por painéis solares. A Apple é uma delas. Para continuar lendo, clique aqui.
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