Da Agência CNM
Foto: MMA Fonte: http://www.cnm.org.br/ |
São Jose do Rio Preto (SP) é um dos vários Municípios brasileiros que estão cumprindo o Plano de Política Nacional de Resíduos Sólidos. Há mais de 20 anos, o lixo tem destino certo no Município paulista. Segue para o aterro somente o que não pode ser aproveitado. O resto vai para o processo de compostagem. O lixo orgânico, por exemplo, é transformado em adubo.
Na cidade, são 400 toneladas de lixo coletadas todos os dias. Os resíduos formam uma montanha e a primeira etapa do tratamento começa numa esteira. Os funcionários separam tudo que pode ser reaproveitado e depois o material é vendido para empresas de reciclagem, mas o maior diferencial é o aproveitamento de lixo orgânico, como os restos de alimentos. Os resíduos ficam armazenados por 90 dias em um galpão. Neste período, o material se decompõe, vira um pó escuro e é vendido para produtores rurais. São 60 toneladas produzidas por mês.
São José do Rio Preto é a única cidade com nota 10 em compostagem na avaliação feita pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) todos os anos.
A Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo retirou 60 mil toneladas de entulho de várias regiões da cidade e plantou 20 mil árvores em pontos que antes eram locais de descarte de lixo. Realizada em parceria com a Secretaria de Saúde, a faxina é apontada com um dos fatores que reduziu o número de casos de Dengue de 24.200 em 2010 para 851 em 2011, uma queda de 97%.
Meio ambiente une Municípios
A Prefeitura de São José do Rio Preto, por intermédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo também deve ajudar as regiões vizinhas. Uma comissão técnica formada por representantes de cinco Municípios paulistas: Rio Preto, Ubarana, Onda Verde, Guapiaçu e Potirendaba, definiu um projeto que inclui a criação de uma usina móvel para percorrer todos os Municípios do consórcio e recolher o entulho.
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